medidor

domingo, 1 de agosto de 2010

Sobre nós.

Conheci Tina nas doideras da vida através de amigos em comum na transição não-linear do mundo babilônico para a quadradez. Pensei até que nossos mundos não se cruzariam. Reconheço que, como a maioria, senti um certo medo de ser acertado em cheio pelas palavras duras e desmedidas que Tina pronunciava tão efusivamente quando defendia suas posições (sem sacanagem) e por isso não lhe dava terreno, numa ação defensiva. Merda minha. Quando me desarmei, ganhei. Conheci a Tina das fases da lua. A mãezona protetora e preocupada com a educação da filhota Luna, a Janis enlouquecida e a esposa apixonada. Entendi seu humor peculiar e picante e descobri sua disposição para longas horas de conversa regadas a Smirnoff Ice (nos tempos de luxo) e cerveja. Quando me acostumei com essa Tina multifacetada ela inventa de se reinventar. Não sei se vou me amedrontar novamente com a nova Tina. Pode ser que dar magreza a Tina seja como dar RedBull a cobra, mas certamente desta vez estarei na linha do tiro com o peito exposto.
Salud.

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